Marisa Monte Ontem Ao Luar Lyrics
Ontem Ao Luar by Marisa Monte
Ontem ao luar nós dois em plena solidão,
Tu me perguntaste o que era a dor de uma paixão,
Nada respondi, calmo assim fiquei, mas fitando o azul,
Do azul do céu, a lua azul
Eu te mostrei, mostrando a ti,
Dos olhos meus correr senti uma nívea lágrima
E assim te respondi.
Fiquei a sorrir por ter o prazer
De ver a lágrima nos olhos a sofrer.
A dor da paixão não tem explicação.
Como definir o que só sei sentir?
É mister sofrer para se saber
O que no peito o coração não quer dizer.
Pergunto ao luar travesso e tão taful,
De noite a chorar na onda toda azul,
Pergunto ao luar, do mar a canção,
Qual o mistério que há na dor de uma paixão?
Se tu desejas saber o que é o amor,
Sentir o seu calor, o amarícimo travor do seu dulçor.
Sobe o monte à beira mar, ao luar,
Ouve a onda sobre a areia lacrimar,
Ouve o silêncio a falar na solidão
De um calado coração, a penar,
A derramar os prantos seus, ouve o choro perenal,
A dor silente universal e a dor maior que é a dor de Deus.
Se tu queres mais saber a fonte dos meus ais,
Põe o ouvido aqui na rósea flor do coração,
Ouve a inquietação da merancória pulsação,
Busca saber qual a razão,
Por que ele vive assim tão triste a suspirar,
A palpitar em desesperação,
A teimar de amar um insensível coração?
Que a ninguém dirá no peito ingrato em que ele está,
Mas que ao sepulcro fatalmente o levará.
Tu me perguntaste o que era a dor de uma paixão,
Nada respondi, calmo assim fiquei, mas fitando o azul,
Do azul do céu, a lua azul
Eu te mostrei, mostrando a ti,
Dos olhos meus correr senti uma nívea lágrima
E assim te respondi.
Fiquei a sorrir por ter o prazer
De ver a lágrima nos olhos a sofrer.
A dor da paixão não tem explicação.
Como definir o que só sei sentir?
É mister sofrer para se saber
O que no peito o coração não quer dizer.
Pergunto ao luar travesso e tão taful,
De noite a chorar na onda toda azul,
Pergunto ao luar, do mar a canção,
Qual o mistério que há na dor de uma paixão?
Se tu desejas saber o que é o amor,
Sentir o seu calor, o amarícimo travor do seu dulçor.
Sobe o monte à beira mar, ao luar,
Ouve a onda sobre a areia lacrimar,
Ouve o silêncio a falar na solidão
De um calado coração, a penar,
A derramar os prantos seus, ouve o choro perenal,
A dor silente universal e a dor maior que é a dor de Deus.
Se tu queres mais saber a fonte dos meus ais,
Põe o ouvido aqui na rósea flor do coração,
Ouve a inquietação da merancória pulsação,
Busca saber qual a razão,
Por que ele vive assim tão triste a suspirar,
A palpitar em desesperação,
A teimar de amar um insensível coração?
Que a ninguém dirá no peito ingrato em que ele está,
Mas que ao sepulcro fatalmente o levará.